Os factos em investigação remontam aos anos de 2012 a 2019 e estão ligados à criação e utilização de diversas empresas fictícias, emitentes de faturas falsas a sociedades que prestam serviços de limpezas, a diversas entidades públicas e privadas, designadamente Câmaras Municipais e hospitais. Segundo um comunicado da Segurança Social, o procedimento visava "não só reduzir substancialmente as entregas de IVA nos cofres do Estado, como também a não entrega das contribuições devidas à Segurança Social. "Com esta atuação as empresas de limpeza visaram e conseguiram, praticar preços muito concorrenciais, conseguindo assim ganhar os concursos públicos", pode ler-se.