Gang armado espalha o terror na Linha de Sintra
Um dos suspeitos está até em prisão preventiva à ordem de outro processo, mas por crimes semelhantes.
João Carlos Rodrigues
13 de Janeiro de 2022 às 09:19
Começaram em julho e só pararam de cometer crimes à mão armada e com muita violência nas estações da Linha de Sintra agora porque foram presos pela Polícia Judiciária.
O grupo, cujo núcleo duro é composto por seis jovens entre os 17 e os 21 anos, usava as redes sociais para marcar os encontros com o objetivo de assaltar passageiros dos comboios e taxistas. Armados com pistolas e facas, escolhiam as vítimas sozinhas e obrigavam-nas a entregar os objetos de valor e dinheiro vivo. Houve casos em que as vítimas foram forçadas a dar os códigos dos cartões bancários, que depois usavam para fazer levantamentos, transferências e compras de valores avultados.
A PJ tem prova material e testemunhal que imputa aos seis detidos dez assaltos violentos neste período, mas há várias dezenas de de crimes em que também são suspeitos e outros que não chegaram a ser participados por medo. Vivem em bairros da Amadora, Queluz e Massamá. Não estudam nem trabalham e já têm ficha policial. Um dos suspeitos está até em prisão preventiva à ordem de outro processo, mas por crimes semelhantes.
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