Foram apreendidos 201 quilos de pescado, dos quais 178 não haviam sido sujeitos à primeira venda em lota. Os restantes 23 quilos eram subdimensionados.
O condutor da viatura ainda tentou a fuga, mas foi impedido pelos militares, que o interceptaram no local. Segundo o CM apurou junto do comandante Azevedo Palhau, do Subdestacamento de Olhão da UCC e que coordenou a operação de fiscalização, "o polvo, que tinha sido adquirido directamente a uma embarcação de pesca, a fim de fugir aos impostos, foi apreendido mesmo à saída do porto da Fuseta".
Uma vez analisado pela autoridade veterinária, o pescado foi considerado próprio para consumo humano. "O polvo subdimensionado foi doado a uma instituição de solidariedade social em Olhão [a Associação Vida Abundante] e os restantes 178 quilos vendidos em lota", esclareceu o mesmo responsável da UCC. O valor presumível do polvo apreendido "ultrapassa os mil euros", acrescentou ainda o major Azevedo Palhau.
O condutor da viatura, um homem com cerca de 50 anos residente no Livramento, Luz de Tavira, tem por actividade a compra e distribuição de pescado. Não lhe são conhecidos antecedentes criminais. Foi identificado pelos militares e incorre numa coima entre 200 a cinco mil euros (no caso será sempre superior a mil euros) que lhe deverá ser aplicada pela Direcção de Pescas e Aquicultura.