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Guardas prisionais intercetam funcionária civil da cadeia de Alcoentre com droga, seringas e dinheiro

Há várias semanas que os guardas locais desconfiavam da existência de um circuito de introdução de bens ilegais na prisão.

16 de outubro de 2024 às 13:19
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Guardas prisionais intercetam funcionária civil da cadeia de Alcoentre com droga, seringas e dinheiro

Uma funcionária civil afeta à cozinha da cadeia de Alcoentre, foi esta quarta-feira intercetada por guardas prisionais daquela prisão, e depois entregue à GNR local, por ter sido apanhada a introduzir bens ilegais em ambiente prisional.

Ao que o CM apurou, a mulher foi detetada quando se apresentou ao serviço. Há várias semanas que os guardas locais desconfiavam da existência de um circuito de introdução de bens ilegais na prisão. Por isso, na manhã desta quarta-feira, foram feitas buscas aos pertences e cacifo da funcionária civil, que trabalha para uma empresa externa que colabora com os Serviços Prisionais na confeção de refeições para os reclusos.

Assim, foram-lhe apreendidos vários comprimidos de esteróides anabolizantes, seringas, e uma quantia em dinheiro.

Fonte oficial da GNR confirmou ao CM a chamada à cadeia de uma patrulha do posto de Aveiras. "A mulher não ficou detida, mas o material encontrado ficou apreendido. Será feito um auto de notícia ao tribunal", referiu.

Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional, disse ao CM que este "é mais um exemplo, já que o desfecho obtido resultou de investigação, da importância da atribuição do estatuto de Órgão de Polícia Criminal à Guarda Prisional".  

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