Um homem, de 45 anos, foi esta quarta-feira condenado pelo Tribunal de Coimbra a 11 anos de cadeia pela prática de 312 crimes de violação, de que foi vítima um jovem deficiente.
O coletivo de juízes considerou provado que os factos ocorreram durante dois anos, a um ritmo de três vezes por semana, em Tábua.
O arguido era primo afastado e vizinho do menor, então com 15 anos. Aproveitando-se da sua vulnerabilidade, o homem violava-o num barracão. Para comprar o seu silêncio, dava-lhe entre 10 a 100 euros e ameaçava matá-lo, assim como à família, se contasse a alguém.
Na sequência dos abusos, o menor tentou o suicídio por "não aguentar mais", referiu a juíza, que condenou também ao pagamento de uma indemnização de 60 mil euros à vítima.