Irmãos iraquianos presos por suspeitas de ligações terroristas pedem libertação
Dois homens estão em preventiva na cadeia de Monsanto desde setembro.
Miguel Curado
20 de Dezembro de 2021 às 08:36
Os dois irmãos iraquianos, que foram presos pela Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária e estão em preventiva na cadeia de Monsanto desde setembro, por suspeitas de adesão ao Daesh, deram entrada com um pedido de ‘habeas corpus’ extraordinário em tribunal, para serem libertados.
O Ministério Público apresentou recurso para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ). E, sabe o CM, na última quinta-feira houve um sorteio do juiz conselheiro que irá efetuar a apreciação desse caso.
A defesa de Ammar e Yasser Ameen, de 34 e 32 anos, ficou a cargo do advogado Varela de Matos. O CM tentou contactar o representante dos suspeitos, mas não obteve resposta. Os irmãos chegaram a Portugal em março de 2017, alegando serem refugiados. Fixaram-se em Lisboa, arranjando empregos, e Yasser chegou a ser fotografado ao lado do do primeiro-ministro e do Presidente da República, durante visitas que estes fizeram ao restaurante em que trabalhava, em Arroios.
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