Jacques Rodrigues e os restantes arguidos da operação "Última Edição" vão passar mais três noites detidos na cadeia anexa à PJ, uma vez que os interrogatórios só retomam na segunda-feira. O patrão do grupo Impala, o seu filho e o advogado já falaram ao juiz, ficando a faltar apenas o quarto arguido, o revisor de contas.
Tendo em conta que todos os arguidos manifestaram vontade de falar ao juiz de instrução, não foram conhecidas as medidas de coação esta sexta-feira.
O barão da imprensa cor-de-rosa foi detido esta quinta-feira a par do filho, do advogado e do revisor oficial de contas por fraude no valor de 100 milhões de euros. Outras dez pessoas foram também constituídas arguidas na operação "última Edição", levada a cabo pela Polícia Judiciária. Em causa está a suspeita do crime de corrupção passiva, corrupção ativa, insolvência dolosa agravada, burla qualificada e falsificação ou contrafação de documentos.
O Grupo Impala acumula dívidas superiores a 67 milhões de euros a cerca de 300 credores. Muitos dos trabalhadiores e ex-funcionários da empresa queixam-se de salários atrasados e de outras falcatruas cometidas por Jacques Rodrigues.