O antigo presidente do Boavista, João Loureiro, era uma das pessoas que seguiria a bordo do avião privado onde a Polícia Federal brasileira encontrou 500 quilos de cocaína num hangar do aeroporto de Salvador, na Bahia, noticiou a
SIC. A aeronave, um luxuoso Falcon 900, tinha sido alugado à companhia portuguesa Omni e tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais.
O avião tinha partido de Tires com cinco pessoas (três tripulantes e dois passageiros) e segundo a estação televisiva dirigiu-se a São Paulo após escalas em Cabo Verde e Salvador, já em território brasileiro. Os passageiros seriam João Loureiro e um espanhol que já era observado pela Judiciária, que o investigava por tráfico de droga.
O voo de regresso, previsto para 1 de fevereiro, foi sendo sucessivamente adiado e João Loureiro terá mesmo pedido uma inspeção ao avião após problemas com a carga no voo de ida para o Brasil.
Este voo de regresso a Portugal acabou por ser marcado para dia 9 de fevereiro mas, segundo a
SIC, nenhum dos passageiros que seguiria a bordo compareceu no aeroporto.
O
CM apurou que antes de ser alvo das buscas policiais a aeronave fez um voo até Jundiaí, no interior do estado de São Paulo, e regressou depois à Bahia. Terá sido já na pista de Salvador, no momento da descolagem para Portugal, que o piloto declarou problemas mecânicos. No regresso ao hangar, funcionários terão desconfiado da carga e chamaram a Polícia Federal
conforme noticiado então pelo CM.
Em declarações à
SIC, o antigo presidente do Boavista revelou que foi ao Brasil devido a uma proposta de uma empresa que o queria contratar como consultor para eventuais investimentos em Portugal.
Antes de seguir as pisadas futobolisticas do pai Valentim Loureiro, João foi líder e vocalista da banda Ban, que alcançaram a fama com temas como
entre os quais Irreal Social ou
Dias Atlânticos.