A leitura do acórdão estava marcada para ontem, mas a juíza presidente do colectivo, Ana Paula Batista, explicou que os factos provados durante as sessões indiciavam uma “alteração não substantiva” da matéria em julgamento, alterando por isso a qualificação dos crimes constantes da Acusação.
Este megajulgamento resultou da apensação de 142 inquéritos que estavam dispersos em vários tribunais e decorreu no Pavilhão Municipal da Marinha Grande, devido ao elevado número de arguidos e advogados.
Segundo a Acusação, o grupo era liderado por José Carlos, de 24 anos, conhecido pela alcunha de ‘Cyborg’, que escolhia os locais onde iriam ser feitos os assaltos.
Os arguidos – seis dos quais estão em prisão preventiva – actuavam em conjunto para mais facilmente se defenderem se fossem surpreendidos por terceiros. Tinham o cuidado de usar gorros e luvas, para não serem reconhecidos nem deixarem vestígios.
Na acção, 24 pessoas lesadas apresentaram pedidos de indemnização. Foram ouvidas 300 testemunhas.
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