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Menos guardas de serviço um ano após a evasão de Vale de Judeus

A 7 de setembro de 2024, eram 35 os guardas de serviço. Este domingo foram apenas 30. Sindicato dos Guardas vai recorrer das punições a sete guardas.

10 de setembro de 2025 às 01:30
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Menos guardas de serviço um ano após a evasão de Vale de Judeus

Exatamente um ano após cinco reclusos (todos já recapturados) terem fugido da cadeia de Vale de Judeus, 30 guardas estiveram de serviço, no domingo, naquele estabelecimento prisional. A informação foi dada ao CM pelo Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP), que recordou que no dia da evasão - que calhou a um sábado - estavam a trabalhar 35 guardas. Ou sejam, estiveram agora ao serviço menos cinco guardas do que aqueles que estavam no dia da fuga.

"Isto serve para mostrar que a situação piorou ainda mais. Estes 30 guardas tiveram, por exemplo, de dar as visitas, o pátio, acompanhar os presos ao refeitório. Falamos de uma população prisional de centenas de reclusos", disse ao CM Frederico Morais, presidente do SNGP.

O responsável assegurou ao CM que já estão em curso os recursos hierárquicos às punições, aplicadas pelo Serviço de Auditoria e Inspeção dos Serviços Prisionais, a um chefe e seis guardas considerados culpados da fuga. Recorde-se que as punições variaram entre cinco penas de multa pecuniária, e suspensões efetivas para dois dos profissionais.

"Será entregue recurso para a Ministra da Justiça. Em caso de indeferimento, seguirá pedido de revisão de pena para o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa. Iremos até instâncias europeias, se necessário for, para provar a inocência dos guardas", concluiu Frederico Morais. 

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