Tudo aconteceu pelas 12h30. Rafael Antunes, de 28 anos, e Élio Antunes, de 38, são irmãos e estavam acompanhados de Ricardo Baptista, de 30 anos, agente da PSP. Tinham acabado de fundear o semi-rígido ‘Submerso', de cinco metros de comprimento, matriculado na capitania do porto de Peniche.
Uma onda fortuita num momento de descompensação de peso da embarcação, quando os mergulhadores já estavam debaixo de água, fez com que esta virasse. A preocupação dos mergulhadores, que por lei não podem utilizar garrafas de oxigénio para a caça submarina, foi recuperar o equipamento.
"Andamos nisto há mais de dez anos e de vez em quando apanhamos alguns sustos. Nunca perdemos o controlo da situação e em terra é que pensavam que as coisas estavam más e que havia pessoas desaparecidas", disse Ricardo Baptista.