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Autoridade Tributária reclamava pagamento de sete milhões de euros em impostos à irmã de Pedro Queiroz Pereira.
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Maude Queiroz Pereira, irmã do falecido empresário Pedro Queiroz Pereira, foi absolvida do crime de fraude fiscal qualificada. A Autoridade Tributária reclamava-lhe o pagamento de sete milhões de euros em impostos devido à venda, em 2013, das suas ações das empresas da família por 62 milhões de euros, alegando que Maude era residente fiscal em Portugal. O tribunal não deu este facto como provado. As Finanças e o Ministério Público alegaram que a gestora montou um plano para alterar a sua residência fiscal de Portugal para o Reino Unido, de forma a furtar-se ao pagamento de impostos. Porém, para os juízes Armandina Silva Lopes, Helena Leitão e Vítor Teixeira de Sousa, do Juízo Central Criminal, o depoimento, em julgamento, de Maude Queiroz Pereira foi “credível”, negando a “existência do alegado plano” defendido pela acusação. “Neste contexto, de forma bastante circunstanciada e que se revelou genuína e verdadeira, a arguida explicou as razões que a levaram a vender as participações sociais em causa nestes autos, e que se cingem, no essencial, a um grande desentendimento que teve com o seu irmão”, Pedro Queiroz Pereira (entretanto falecido em agosto de 2018), um industrial que manteve uma guerra com o antigo banqueiro Ricardo Salgado.
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