Este exercício anual, que conta com a participação dos três ramos – Marinha, Força Aérea e Exército –, num total de 1260 homens, recria uma situação de conflito interno num país africano, designado por ‘Zululand’, onde existe uma grande comunidade portuguesa.
Violentos distúrbios, escassez de água potável, doenças como malária e tuberculose, e ainda a iminente luta armada por parte do Exército de Libertação de ‘Zululand’, são dificuldades para os militares nacionais que têm como missão evacuar os cerca de 500 portugueses que não conseguiram escapar a tempo do país imaginário.
Segundo o coronel Vítor Francisco, “este exercício é muito exigente” e serve para avaliar a capacidade de reacção da FRI, “apesar de já termos bastante experiência”. Este mesmo exercício já foi testado em situação real quando em 1997, na Guiné-Bissau, uma crise que levou à queda de Nino Vieira obrigou à retirada de milhares de portugueses.
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