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Morte por tóxico volta a tribunal

O proprietário e um funcionário de uma loja de electrodomésticos regressam ao Tribunal de Leiria, em Março, para a repetição do julgamento da morte de uma criança de dois anos e nove meses, que ingeriu um produto tóxico durante uma visita ao estabelecimento.

11 de janeiro de 2009 às 00:30

Em Janeiro do ano passado, os dois homens foram absolvidos das acusações de negligência na morte da criança, mas o Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) considerou que a decisão não foi bem fundamentada e ordenou um novo julgamento. A primeira sessão está agendada para dia 24 de Março.

O acidente mortal deu-se a 14 de Julho de 2004. Os pais do menino foram à loja para comprar uma máquina de lavar roupa e levaram o pequeno Henrique. Enquanto negociavam o equipamento, o menino saiu para um pátio exterior e ingeriu uma porção de tolueno – um produto tóxico –, que estava guardado numa garrafa de plástico de refrigerante.

Minutos depois, a mãe, Anabela Santos, deu com ele caído no chão, inconsciente. A criança ainda foi assistida no Hospital Pediátrico de Coimbra, mas morreu no dia seguinte.

Segundo os juízes desembargadores do TRC, muitos dos factos dados como provados no primeiro julgamento carecem de fundamentação, pelo que elencaram 15 questões a que a nova sentença deve responder.

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