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MP acusa Fernando Valente dos crimes de homicídio, aborto e profanação de cadáver da grávida da Murtosa

Procurador pede que seja atribuído aos dois filhos menores de Mónica Silva 200 mil euros.

06 de novembro de 2024 às 14:34
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MP acusa Fernando Valente dos crimes de homicídio, aborto e profanação de cadáver da grávida da Murtosa

Fernando Valente foi formalmente acusado pelo Ministério Público de Estarreja por crimes de homicídio qualificado, aborto e profanação de cadáver no caso do desaparecimento de Mónica Silva. Recorde-se que a mulher, grávida de sete meses, desapareceu a 3 de outubro de 2023 sem deixar rasto. 

O procurador refere que na origem do crime terá estado mesmo a gestação. A 29 de setembro de 2023 Mónica comunicou a Fernando que estava grávida, indicando que era ele o pai. 

De acordo com o MP, para que "não lhe viesse a ser imputada a paternidade e beneficiassem do seu património", o arguido decidiu matar Mónica Silva e o feto que gerava. Engendrou um plano para se desfazer do corpo e do feto. Tentou ainda tentar eliminar todos os vestígios do homicídio para tentar desviar todas as suspeitas. 

Pesquisou na internet a forma a forma como eliminar nas redes sociais as conversas que manteve com Mónica. Adquiriu um cartão pré-pago, utilizou um telemóvel antigo e sem ligação à internet. Marcou depois um encontro com Mónica. Pelas 21 horas a vítima encontrou-se com Valente e levou as ecografias. O arguido, que está em prisão domiciliária, levou-a depois ao apartamento da Torreira onde a matou. 

Na madrugada do dia 4, Valente desfez-se do corpo levando-o para parte incerta. Acedeu ao telemóvel de Mónica e fazendo-se passar por ela mandou duas mensagens nas redes sociais a um outro homem insinuando estar a ser ameaçada por ele. 

Desfez-se depois de todos os pertences de Mónica e ainda do tapete da sala do apartamento. Procedeu depois a limpezas profundas no apartamento para apagar todos os vestígios. 

Negou sempre os crimes, tanto à família de Mónica, como às autoridades e numa entrevista dada à CMTV

A procuradora pede que seja atribuído aos dois filhos menores de Mónica Silva o monte global de 200 mil euros. 

O MP requereu que Fernando Valente seja julgado por um tribunal de júri. O arguido está ainda acusado de acesso ilegítimo e aquisição de moeda falsa para ser posta em circulação.

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