A Polícia Judiciária deteve 17 pessoas e apreendeu mais de 6 milhões de euros, no âmbito do combate ao cibercrime e branqueamento de capitais.
A operação internacional envolveu 26 países e resultou em 422 detenções.
A colaboração da PJ com o apoio da Federação Bancária Europeia, FinTech FinCrime Exchange, Interpol e Western Union, ocorreu entre setembro e novembro de 2020, pelo sexto ano consecutivo, contra "o branqueamento de capitais através da angariação de Mulas de Dinheiro (do inglês "Money Mule") sob o lema "DontBeaMule", explica aquela fonte policial.
As "Mulas de Dinheiro" são pessoas, recrutadas por organizações criminosas, para transferirem fundos ilícitos de um local para outro, recebendo como contrapartida uma comissão.
A Polícia Judiciária alerta que "ser "Mula de Dinheiro" constitui crime, pelo que se foi alvo de aliciamento, deve denunciar os factos à Polícia Judiciária ou em qualquer Esquadra ou Posto policial".
Entre setembro e novembro, foram detidos 422 indivíduos numa operação europeia contra o branqueamento de capitais através do mesmo esquema.
A operação EMMA 6 ("European Money Mule Action"), permitiu ainda identificar 4.031 "Mulas de Dinheiro" (do inglês "Money Mule"), que são pessoas que transferem dinheiro de uma parte para outra, recebendo comissão por esse branqueamento.