As obras de reabilitação do Forte de Santo António da Barra, em São João do Estoril, Cascais, deverão demorar cerca de um ano e meio e vão custar mais de seis milhões de euros, segundo estimativas da câmara municipal.
O edifício foi visitado no sábado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, por iniciativa do Chefe de Estado, que quis "confirmar as obras de recuperação, inicialmente orçadas em dois milhões de euros", explicou o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras. Depois da visita do Presidente da República, o autarca espera que o processo de cedência do edifício, que se encontra atualmente sob a alçada do Ministério das Finanças, se desenrole de forma mais rápida. Carlos Carreiras já havia alertado para o estado avançado de degradação do antigo forte militar. O edifício mostra sinais de abandono e foi vandalizado, com grafíti nas muralhas, no seu interior, incluindo na capela e nos quartos.
O autarca garantiu que tem condições para assegurar os custos das obras e que assim que estiver concretizada a cedência administrativa das instalações, o município tem equipas preparadas para dar início às obras de recuperação do espaço.
A Câmara de Cascais pretende tornar o forte na sede de duas instituições: a ‘BioMarine’, que se dedica às estratégias ligadas ao mar, a nível mundial, e o instituto ‘Political Forum’, responsável pelas Conferências do Estoril. O Forte de Santo António da Barra, edificado durante a ocupação filipina, teve um papel relevante no âmbito da Restauração da Independência, em 1640.
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