"Conseguimos retirar aproximadamente seis a sete metros da zona da cauda e puxámos a carcaça para cima da arriba, através de cabos e de uma retroescavadora, para depois ser enterrada em aterro", confirmou o comandante municipal José António Rodrigues.
A operação envolveu cinco homens da Protecção Civil, dois da Polícia Marítima, dois da GNR, a veterinária municipal e dois biólogos do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, uma equipa de resgate em arribas dos bombeiros, dois barcos, uma retroescavadora e um camião de transporte.
Segundo o responsável, a operação continua na quinta-feira de manhã, para remover o resto do mamífero, cerca de dez metros do respectivo crânio.
A operação tinha sido adiada na terça-feira devido às condições climatéricas e à maré cheia.
A baleia, de 17 metros de comprimento, deu à costa já morta junto a São Bernardino, numa praia cujo único acesso é através das arribas.
O difícil acesso levou as autoridades a adiar a operação de retirada do mamífero, mas o cheiro provocado pelo estado de decomposição do animal gerou o descontentamento de populares, que denunciaram a situação.