A edição de hoje
Mergulhadores da Polícia Marítima e da Armada espanhola bateram o local do acidente.
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Como todos os dias, nesta altura do ano, o cair da noite de sábado levou Manuel José Gomes, 67 anos, a dirigir-se à pesqueira, no rio Minho, em Alvaredo, Melgaço, para lançar as redes de pesca da lampreia. Só que alguma coisa correu mal e, por razões que não foi possível apurar, o pescador caiu às águas que, naquele local, têm correntes muito fortes.
O alerta foi dado às 21h30 por um familiar que, estranhando a demora de Manuel José, se dirigiu à pesqueira. Encontrou o trator perto da margem, mas do pescador, nem sinais. Chamou os bombeiros, que ainda realizaram buscas noturnas por terra, mas sem sucesso.
No domngo de manhã, para além dos bombeiros, dirigiram-se para o local elementos da Polícia Marítima, assim como da Guardia Civil e mergulhadores da Armada espanhola. De tarde, juntou-se ao efetivo um grupo de mergulhadores forenses da Polícia Marítima. Os mergulhadores puderam atuar de tarde, após uma diminuição do caudal do rio na Barragem da Frieira, na Galiza. Nas margens, o percurso batido foi superior a 500 metros para jusante do local do acidente.
"Este rio tem uma corrente muito forte, o que dificulta as buscas. Vamos tentar amanhã (hoje) uma diminuição do caudal na barragem da Frieira", disse ao CM Pedro Costa, o comandante da Polícia Marítima no porto de Caminha.
Este foi o segundo acidente do género no rio Minho e a Polícia Marítima apela aos pescadores que usem colete, o que pode vir a ser obrigatório. As buscas são retomadas na manhã desta segunda-feira.
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