Luís Neves "é uma pessoa respeitada, inteligente, com provas dadas no âmbito da atividade profissional que tem", realçou Amadeu Guerra.
O Procurador-Geral da República (PGR), Amadeu Guerra, disse esta terça-feira que veria com agrado a recondução de Luís Neves como diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), mas argumentou que essa é uma escolha que cabe ao Governo.
Questionado pelos jornalistas, em Évora, sobre a disponibilidade manifestada por Luís Neves para continuar no cargo, o recém-empossado PGR elogiou o atual diretor nacional da PJ, com quem disse já ter trabalhado.
"Acho que é uma pessoa dinâmica. Se for essa a escolha do Governo, por mim está tudo bem, não sou eu que escolho", frisou.
Sobre este tema da liderança da PJ, se não for Luís Neves a continuar, que seja alguém com "um perfil parecido com o dele", admitiu Amadeu Guerra, embora manifestando agrado caso o atual diretor continue: "Agradar-me-ia, porque também não vejo outra pessoa, também não conheço as pessoas da Polícia Judiciária".
Luís Neves "é uma pessoa respeitada, inteligente, com provas dadas no âmbito da atividade profissional que tem", realçou o recém-empossado PGR, que sucedeu no passado dia 12 a Lucília Gago.
"E, portanto, penso que é pessoa eventualmente para se manter", sublinhou, embora voltando a referir que essa escolha cabe ao executivo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro: "Quem decide isso é o Governo".
Amadeu Guerra falava aos jornalistas no Tribunal da Relação, no final da cerimónia de posse do novo procurador-geral Regional de Évora, José Carlos Ribeiro da Cruz Laia Franco.
Questionado também sobre se esta decisão acerca do diretor nacional da PJ não deveria já ter sido tomada pelo Governo, o novo PGR disse que não lhe cabe "criticar o senhor primeiro-ministro".
"Ele [Luís Montenegro] terá as suas razões. Eu admito como possível que ele queira, relativamente a algumas estruturas que estão ligadas com a procuradoria-geral, que o procurador-geral primeiro tome posse".
"E depois, que sejam escolhidas essas pessoas nos sítios onde faltam ainda e que estão relacionados com a atividade investigatória", acrescentou.
Na segunda-feira, no final da cerimónia do 79.º aniversário da PJ, realizada em Lisboa, o diretor nacional daquele órgão de polícia criminal, que terminou o seu mandato em junho, disse estar disponível para ser reconduzido no cargo.
"Estou disponível para continuar", declarou Luís Neves aos jornalistas no final dessa cerimónia, considerando que a presença do primeiro-ministro no evento aponta nesse sentido.
Se assim não fosse, "com toda a seriedade, o primeiro-ministro eximia-se de estar aqui hoje connosco", disse, na ocasião, manifestando estar "absolutamente tranquilo"
À entrada para essa cerimónia em Lisboa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegurou que a decisão do Governo sobre o futuro diretor da PJ já está tomada, mas recusou esclarecer se vai ou não reconduzir Luís Neves no cargo.
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