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PJ suspeita que iraquianos tinham segurança

Versão dos gémeos sobre noite da agressão deixa polícia com dúvidas.

27 de agosto de 2016 às 11:00

Depois de uma semana de investigação, ainda restam muitas dúvidas sobre o que realmente aconteceu em Ponte de Sor, quando Rúben Cavaco foi agredido violentamente, num incidente a que estarão ligados os filhos gémeos do embaixador do Iraque em Portugal. 

Perante as "pontas soltas" da versão dos acontecimentos dada pelos irmãos, a Polícia Judiciária desconfia agora que, na noite da agressão, os jovens estariam acompanhados de um segurança, é dito no semanário Sol, que cita "fontes próximas da investigação".

A provar-se, isso responderia a algumas questões em aberto, como quem conduzia o carro oficial da embaixada que os filhos usavam nessa noite ou o que aconteceu entre o momento em que os jovens são conduzidos a casa pela GNR e a altura em que Rúben foi espancado. 

O normal, garantem fontes policiais, seria mesmo isso: que os menores, familiares de um diplomata, teriam um motorista ao seu serviço, que poderia, ao mesmo tempo, servir de segurança dos jovens.

Para entender tal cenário e reunir eventuais provas, estão a ser feitas perícias à roupa dos envolvidos e ao ADN da vítima, para perceber se era possível que os jovens, sozinhos, conseguissem agredir com tanta violência Rúben Cavaco. 

Mesmo assim, o cenário ainda não é vinculativo pois a polícia necessita de mais esclarecimentos, que só conseguiria com o levantamento da imunidade diplomática. 

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