page view

PJ descarta crime durante sexo gay

José da Ponte Chora, 52 anos, sentiu uma forte indisposição quando estava a manter relações sexuais. Bateu com a cara nas escadas e morreu por asfixia.

19 de outubro de 2014 às 12:58

A Polícia Judiciária descartou a hipótese de crime na morte de José da Ponte Chora, que foi encontrado numa poça de sangue, em novembro do ano passado, no shopping Bom Sucesso, no Porto. A investigação revelou que a vítima, de 52 anos, sentiu uma forte indisposição quando estava a manter relações sexuais com um homem, de 30 anos, junto às escadas que davam acesso ao parque de estacionamento. José Chora bateu com a cara nas escadas, partiu o nariz durante a queda e morreu devido a asfixia por aspiração de vómito e sangue.

O processo foi já arquivado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Porto.

José Chora era funcionário do Ministério da Justiça e trabalhava numa conservatória. Mantinha uma relação há 30 anos com um companheiro, com quem vivia em Vila Nova de Gaia. Apesar disso, a vítima mantinha relações sexuais ocasionais com outros homens. O companheiro suspeitava que há já algum tempo que estava a ser traído.

O homem com quem José Chora teve relações sexuais no dia em que morreu chegou a ser constituído arguido no processo, isto porque levantou algumas suspeitas ao fugir do local antes da chegada das autoridades. O homem disse, no entanto, à PJ que apenas fugiu porque não queria assumir a sua homossexualidade. Garantiu depois que a morte foi acidental e que até pediu ajuda aos vigilantes do shopping.

A versão do homem não levantou dúvidas à PJ, que não encontrou também sinais de violência no cadáver.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8