O fogo aproximou-se de Agrela, Torre e, na entrada da aldeia de Vilela Seca, juntaram-se vários populares com giestas, um trator e até voluntários espanhóis.
Populares de Vilela Seca e voluntários espanhóis juntaram-se na entrada da aldeia para tentar travar o incêndio que atravessou a fronteira espanhola e lavra com grande intensidade no concelho de Chaves.
Joaquim Oliveira controla há vários dias o fogo que tem percorrido a linha de fronteira, com a Galiza (Espanha). Reside no Porto e está de férias em Vilela Seca, no norte do distrito de Vila Real.
"Tivemos a serra cheia de fumo todos os dias, depois passou para cá. À noite começou no alto, no cume de serra, e esta tarde galgou a serra toda até chegar às aldeias", contou à agência Lusa.
O fogo aproximou-se de Agrela, Torre e, na entrada da aldeia de Vilela Seca, juntaram-se vários populares com giestas, um trator e até voluntários espanhóis que andam há vários dias, em vários locais, a ajudar a apagar o fogo.
"O problema é que passou a estrada para cima e vai para a nossa aldeia da parte de cima e pode ir até Outeiro Seco", referiu Joaquim Oliveira.
Com uma giesta na mão, Henrique da Silva também se juntou para ajudar, mas a sua preocupação é a sua casa que "está ali em cima, no alto, para onde se dirige uma frente do fogo".
"Está perto das casas e ninguém se chega. Está perto da aldeia de um lado e do outro", referiu.
Andy Francisco Teixeira é de Verín (Espanha) e chegou a Vilela Seca com mais dois amigos com quem tem andado a ajudar a apagar o fogo que lavra "há cerca de duas semanas". Outros voluntários ficaram em Cambedo.
"Viemos de Espanha para ajudar", afirmou, realçando que a situação está complicada dos dois lados da fronteira e que, por isso, "é preciso ajudar".
Pedro Pascal é jornalista em Espanha e já há vários dias que acompanha o incêndio que assola a Galiza. "É um autêntico inferno, os povos desta região estão a sofrer muito", contou, referindo que os bombeiros portugueses têm ajudado no combate a este fogo que é empurrado pelo vento inconstante, que passa de um lado para o outro e que é muito difícil de controlar.
Pedro Pascal disse que tem acompanhado todo o percurso deste incêndio pela comarca de Ourense e hoje entrou em Portugal, pela zona de Cambedo, em Chaves.
"É muito complicado e é difícil dizer quando vai terminar", referiu.
Na segunda-feira à tarde, atravessou a fronteira por Vilar de Perdizes onde também colocou a aldeia em risco.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para esta ocorrência que teve início, em território nacional, às 10h25 de segunda-feira, em Vilar de Perdizes (Montalegre), estavam mobilizados, pelas 17h20, 271 operacionais, 82 veículos e cinco meios aéreos.
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