“Era uma miúda muito cheia de vida” relembra uma das vizinhas do prédio onde a malograda criança vivia com os pais.
A morte desta criança, que completaria quatro anos no próximo dia 3 de Julho, deixou consternados todos os vizinhos, uma vez que os pais são pessoas bem conhecidas na zona, onde vivem há muitos anos.
Segundo vários testemunhos, o pai da menina tinha levado por minutos o cão à rua a fim deste fazer as suas necessidades, deixando a filha sozinha em casa, porque a mãe estava a trabalhar fora.
No entanto, foi ainda acrescentado, as janelas do apartamento estariam fechadas, nada prevendo que a criança as pudesse abrir e debruçar-se para a rua.
A menina caiu quando o pai estava nas escadas, prestes a entrar no apartamento, disse uma vizinha ao Correio da Manhã.
As mesmas fontes acrescentaram que duas senhoras que passavam na rua viram a criança debruçada da janela da marquise e ainda lhe terão dito que se metesse para dentro, mas a menina não fez caso dos avisos e acabou por se desequilibrar e cair de-samparada na rua, cerca de 15 metros mais abaixo.
Estas testemunhas procederam aos primeiros socorros, sendo secundadas pelos Bombeiros Voluntários de Loures e uma equipa médica do INEM.
Porém, apesar de todos os esforços de reanimação, desenvolvidos durante cerca de uma hora, nada foi possível para salvar a pequena Beatriz.
Depois de certificado o óbito, o corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Lisboa, a fim de ser autopsiado.
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