São dezenas de polícias, fortemente armados, que se encontram no Centro Ismaelita onde decorrem as cerimónias fúnebres a Farana, uma das vítimas mortais do violento ataque na manhã de terça-feira.
Embora esteja afastada a possibilidade de se ter tratado de um ataque terrorista, o aparato à volta do funeral revela cuidados acrescidos.
Farana, de 48 anos, nascida em Moçambique, mas naturalizada portuguesa, era muçulmana e fazia voluntariado no centro.
O agressor teria uma obsessão pela mulher, com quem quereria manter uma relação amorosa, e poderá ter sido essa uma das motivações do crime.
Hoje, Farana será sepultada no cemitério de Carnide e amanhã será o último adeus a Mariana, a jovem de 24 anos, católica, que também morreu no ataque.
Na cerimónia funebre, para além de muitos embaixadores, encontram-se o representante do Papa, Núncio Apostólico, o chefe da casa civil do Presidente da República, o secretário geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o presidente da câmara de Lisboa, Carlos Moedas e a líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.