Segundo o acórdão a que a Lusa teve acesso esta sexta-feira, assinado pelos juízes desembargadores António Carneiro da Silva e Simone Abrantes de Almeida Pereira, a Relação de Lisboa entendeu "julgar improcedente o recurso interposto pelo Ministério Público (MP), confirmando a decisão recorrida", que tinha sido proferida em primeira instância no passado dia 7 de fevereiro.
O MP defendia que a sentença que absolveu os dois deputados devia "ser revogada e substituída por decisão que condene os arguidos". Nesse sentido, era invocada uma contradição insanável da fundamentação e uma errada apreciação da prova, concluindo existir um vício de nulidade na sentença da juíza Ana Sofia Claudino, do Juízo Local Criminal de Lisboa, e que os autos deveriam ser reenviados à primeira instância para um novo julgamento.