O amante de Rosa Grilo, António Joaquim, vai permanecer em liberdade com termo de identidade e residência, decidiu esta sexta-feira a juíza Ana Clara Batista. António Joaquim foi condenado pelo Tribunal da Relação a 25 anos de cadeia pelo homicídio do triatleta Luís Grilo e ira manter-se com esta medida de coação até que a decisão seja transitada em julgado.
Os motivos evocados pela juíza para não alterar a medida de coação já aplicada, como pediu o Ministério Público, são os seguintes:
- Agregado familiar estável. Recorde-se que António Joaquim terá reatado a relação com a ex-mulher;
- Atitude colaborante do arguido;
- A inexistência, para a magistrada, de perigo de fuga;
- A aplicação do princípio da presunção da inocência, porque ainda não há uma decisão que tenha sido transitado em julgado.
António Joaquim foi condenado pelo Tribunal da Relação a 25 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e agravado, em coautoria com a arguida Rosa Grilo, e profanação de cadáver, anulando a decisão de absolvição decretada em primeira instância.
O Ministério Público interpôs esta sexta-feira recurso sobre a decisão do Tribunal de Loures de manter a medida de coação de termo de identidade e residência a António Joaquim.