"Temos um fundo de greve destinado a reembolsar os trabalhadores do desconto a que são sujeitos pela empresa devido ao exercício do direito à greve", explicou à agência Lusa o responsável sindical, António Medeiros.
O mecanismo é descontar todos os meses um por cento do salário dos “cerca de 1700 trabalhadores”, para o fundo de greve, garantindo uma acção “solidária e social”, já que serve para “dar apoio a trabalhadores despedidos que recorram ao tribunal”.
O fundo de greve existe no SMAQ desde 1980 (o sindicato foi fundado em 1978) e António Medeiros está convencido de que este foi "o primeiro sindicato português" a criar um fundo de greve.
O SMAQ representa trabalhadores de cinco empresas: a CP Carga, a CP, a Metro do Porto, a Metro Sul e a Fertagus.