A edição de hoje
Pais e irmã de Maëlys ouvidos pelas autoridades.
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"Só quero voltar a casa com a minha filha". O desabafo de Cleyet de Araújo, pai de Maëlys, a menina lusodescendente de 9 anos desaparecida em Le Pont de Beauvoisin, França, desde 27 de agosto, transmite o desespero. A família - Cleyt, a mulher e uma outra filha - vive em sobressalto, a 400 km da sua casa.
"A cada minuto que passa que não sei onde ela está, é muito duro", confessa Cleyet de Araújo ao CM. Estão com familiares. "Fomos ouvidos duas vezes pela polícia, mas não temos mais notícias", desanima o pai. A irmã mais velha também foi ouvida. "Ela viu o homem a mostrar à Maëlys as fotografias do cão no telemóvel, mas não achou importante". Agora, a menina de 12 anos está inconsolável. "Não lhe escondemos nada, com esta idade já percebe e chora a perguntar pela irmã".
Ontem, as buscas da polícia voltaram a Gorges de Chaille, um desfiladeiro próximo quer do local do casamento de onde a menina foi levada quer da casa de Nordhal Lelandais, o homem detido pelo rapto da criança. A somar a várias contradições, Nordhal não explica porque teve o telemóvel desligado enquanto esteve ausente da festa.
O homem, criador de cães na Marinha, terá sido reformado compulsivamente por problemas psicológicos. Também disse à polícia que Maëlys entrou no seu carro com outra criança, que afinal nunca existiu.
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