José Mateus foi um dos “irmãos” da Grande Loja Legal de Portugal presentes na constituição do Movimento de Apoio ao Almirante à Presidência (MAAP). Está acusado de corrupção passiva na “Operação Triângulo”.
A eventual candidatura do almirante Gouveia e Melo à Presidência da República conta com o apoio de um maçon acusado pelo Ministério Público por corrupção passiva. Trata-se de José Mateus, membro da Grande Loja Legal de Portugal, que fez questão de marcar presença, enquanto elemento do "Círculo de Estratégia D. João II", na constituição formal do Movimento de Apoio ao Almirante à Presidência (MAAP).
O movimento foi constituído esta terça feira na forma de associação. José Manuel Anes, antigo grão mestre da maçonaria, e Paulo Noguês, outro conhecido elemento da maçonaria regular, integram a comissão organizadora da estrutura. De acordo com a escritura, da mesma comissão fazem parte António Brás Monteiro, Cristina Valente e Manuel Ferreira. O movimento considera que "Portugal precisa de líderes que coloquem o interesse nacional acima de qualquer agenda pessoal ou partidária, com visão estratégica e compromisso com o bem comum" e garante que vai trabalhar "com seriedade e responsabilidade" na construção do futuro do país.
Esta terça feira, fonte do MAAP adiantou à Lusa que “marcaram presença” na formalização da associação José Mateus e Amadeu de Basto Lima, da associação "Círculo de Estratégia D. João II”. Ora, de acordo com o registo desta associação, o primeiro indicado trata-se de José Maria Mateus Cavaco Silva, antigo assessor da ex-presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, Conceição Cabrita, acusada de corrupção, abuso de poder, prevaricação e falsificação de documento na “Operação Triângulo” da Polícia Judiciária, cujo processo se encontra na fase de instrução
De acordo com a acusação do Ministério Público de Évora, José Mateus “atuou articuladamente” com a ex-presidente da autarquia, de forma a que Conceição Cabrita “lograsse encontrar forma de ser vendido o terreno municipal” à empresa “Saint Germain”, cujos responsáveis foram acusados de corrupção ativa. Para o MP, a atuação de José Mateus teve como objetivo “viabilizar o recebimento” de 100 mil euros “em dinheiro” por parte de Conceição Cabrita.
José Mateus esteve ainda envolvido no chamado “Caso Ongoing”, em 2012. Na altura, a Polícia Judiciária apreendeu um relatório com alegados detalhes pessoais sobre o presidente do Grupo Empresa, Francisco Pinto Balsemão. A investigação chegou a suspeitar que tal documento teria sido elaborado pelos serviços de informações, mas o autor acabaria por ser descoberto: José Mateus, que detinha a empresa “Sete Estrelas”.
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