Cláudio Pereira, jovem de 17 anos acusado do homicídio de Diogo Pereira, 26, no interior da casa de banho do bar Praxe, em Paredes, quebrou o silêncio perante o coletivo de juízes ainda antes das alegações finais no Tribunal de Penafiel.
Cláudio afirmou que na noite do crime, a 29 de maio do ano passado, bebeu muito álcool e inalou "vários" balões de óxido nitroso. "Não me lembro de nada", diz o jovem.
"Só me lembro de ir ao Praxe e não levar arma nenhuma", acrescentou.
Durante as alegações finais, a procuradora do Ministério Público referiu não ter dúvidas de que foi Cláudio que atingiu a tiro Diogo e um amigo.
O Ministério Público pede a condenação de Cláudio Pereira pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, homicídio qualificado na forma consumada, posse de arma proibida e roubo qualificado na forma tentada.
Ao
CM, Poliana Ribeiro, advogada do jovem de 17 anos, refere que a defesa vai pedir a aplicação do regime especial para jovens. "O Cláudio tem apenas 17 anos. Ele falou perante o coletivo, mas estava naturalmente muito nervoso", aponta.
A família da vítima mortal, Diogo Pereira, pede uma indemnização de 600 mil euros para garantir o futuro do filho de Diogo que está atualmente a ser acompanhado por um psicólogo.