Este domingo estavam envolvidos nas operações um total de 26 operacionais, apoiados por 11 viaturas.
O dispositivo operacional que procura um homem desaparecido em Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, está hoje no terreno pelo terceiro dia consecutivo, mas ainda sem resultados, disseram fontes da GNR e dos bombeiros.
O alerta para o desaparecimento de um homem de 74 anos, que é doente de Alzheimer, na freguesia de Almendra, foi dado por familiares, na sexta-feira, cerca das 16h00, altura em que as buscas se iniciaram.
Em declarações à agência Lusa, o comandante das operações no terreno, capitão Coelho, do Comando Territorial da Guarda da GNR, revelou que logo na sexta-feira, após o alerta, foram enviados meios da GNR e dos bombeiros voluntário de Vila Nova de Foz Côa para o local.
"Batemos logo as zonas em que o senhor pudesse estar, recolhemos informação e houve uma pessoa que o viu a ir em direção a um terreno dele, mas não o encontrámos", revelou.
Segundo a fonte da GNR, o homem, de 74 anos, é "conhecedor" da zona, "tem boa mobilidade" e sofre de Alzheimer "embora ainda não muito acentuado".
A GNR reforçou, entretanto, os meios no local e tem em permanência, nas operações diurnas de buscas, um total de seis binómios cinotécnicos (um militar e um cão), tendo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) destacado outros dois binómios cinotécnicos, das corporações de bombeiros de Tondela e Resende (distrito de Viseu), para auxiliar na operação, disse o capitão Coelho.
O dispositivo inclui ainda a utilização de dois veículos aéreos não tripulados (vulgarmente conhecidos por 'drones') da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR, bem como, "durante o dia", de um efetivo entre os 10 a 15 militares do Comando Territorial da GNR da Guarda "que à noite é reduzido", ficando as buscas noturnas a ser realizadas apenas com recurso a militares em viaturas.
O capitão Coelho indicou ainda que entre os possíveis indícios da presença do desaparecido numa zona de terrenos agrícolas, foi identificada "uma pegada junto a uma vinha", área que foi depois 'batida' pelos 'drones' e cães, sem resultados.
Até ao momento, os meios no terreno já analisaram uma vasta área entre a localidade de Almendra e Vilar de Amargo (localizada cerca de sete quilómetros em linha reta a sudeste daquela freguesia de Vila Nova de Foz Côa, no município vizinho de Figueira de Castelo Rodrigo), bem como, entre outros locais, um zona, a leste da estrada nacional 222, entre a Ribeira de Aguiar e o santuário de Nossa Senhora do Campo.
O comandante dos bombeiros voluntários de Vila Nova de Foz Côa, Rafael Almeida, disse, por seu turno, que as buscas decorrem em "terreno acidentado" e numa área "imensamente vasta".
"E as pistas [sobre o desaparecido] são muito escassas", enfatizou o comandante dos bombeiros.
De acordo com Rafael Almeida, a operação, comandada pela GNR, está a decorrer "em força, com bastantes operacionais", na freguesia localizada no sudeste do concelho de Vila Nova de Foz Coa, norte do distrito da Guarda, que faz fronteira com o rio Douro e distrito de Bragança.
"É toda a área que vai até ao rio Douro, que tem vertentes escarpadas e zonas de difícil acesso. E mesmo em algumas zonas de fácil acesso, há vegetação alta, o que também dificulta. São buscas que não se adivinham nada fáceis", enfatizou o comandante dos bombeiros.
Segundo a página internet da ANEPC, cerca das 13h45 deste domingo estavam envolvidos nas operações um total de 26 operacionais, apoiados por 11 viaturas.
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