Decorre esta terça-feira mais uma sessão do j
ulgamento dos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sobre a morte do cidadão ucraniano, Ihor
Homeniuk, no Aeroporto de Lisboa, em março de 2020.
No julgamento desta terça-feira, que ocorre no Campus da Justiça, em Lisboa, são ouvidos inspetores do SEF que são considerados testemunhas no caso.
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Atualizado a 9 de fev de 2021 | 11:58
Tanto Cristina Gatões, ex-diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), como Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, garantiram que os bastões extensíveis não fazem parte do equipamento do SEF e que não foram distribuídos pelos inspetores.
Um inspetor do SEF, ouvido hoje como testemunha no julgamento da morte do ucraniano Ihor Homeniuk, afirmou que vários colegas usavam bastão extensível, tal como um dos arguidos (o inspetor Luís Silva).Rui Tártaro não soube, no entanto, dizer quantos funcionários o usavam ou se o material tinha sido fornecido pelo SEF.
"Teve formação na utilização de bastão extensível?", perguntou a advogado Maria Manuel Candal, defensora do arguido Luís Silva. A testemunha respondeu negativamente, acrescentando: "sei que os colegas das formações mais recentes sim [tiveram formação].
As declarações da testemunha contrariam o próprio serviço.
Começou a sessão do julgamento aos inspetores do SEF.