As testemunhas do homicídio do agente da PSP Fábio Guerra, morto à pancada por ex-fuzileiros à porta de uma discoteca em março de 2022, estão com medo de falar.
Como medida de segurança, o Ministério Público já pediu que as testemunhas sejam ouvidas por videoconferência.
A Polícia Judiciária apurou durante a fase de inquérito que as testemunhas manifestaram receio de falar sobre os suspeitos e os factos por temerem sofrer represálias.
A defesa do arguido Cláudio Coimbra, um dos ex-fuzileiros, discordou da decisão e já contestou. O tribunal ainda não se pronunciou.
Claúdio Coimbra e
Vadim Hrynko, os dois ex-fuzileiros que agrediram Fábio Guerra até à morte, vão a julgamento acusados pelo homicídio qualificado do agente da PSP. Fábio Guerra estava na companhia de outros colegas quando foi assassinado. O grupo tentou travar uma luta à porta da discoteca Mome, em Lisboa, mas acabaram espancados brutalmente. Fábio Guerra acabou por morrer.