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Tomada de posse: mais de 12 horas sem parar

Começa solenemente na Assembleia, termina com concertos
Catarina Correia Rocha 9 de Março de 2016 às 09:11
Marcelo, presidente FOTO: Ricardo Pereira / Sábado

Da Assembleia para o Mosteiro dos Jerónimos, depois para Belém. A tarde é passada na Mesquita Central de Lisboa e no Palácio da Ajuda. À noite, chegam os concertos. Em resumo, este vai ser o percurso de Marcelo Rebelo de Sousa no dia da sua tomada de posse como chefe de Estado.

Vão ser 12 horas que têm início na Assembleia da República. Os convidados começam a chegar às 9h, António Costa espera-se às 9h30 e Marcelo é esperado cinco minutos depois do primeiro-ministro. Prepara-se para cerimónia do juramento, marcada para as 10h, segundo o site da Assembleia da República. Depois do protocolo habitual, seguem-se os cumprimentos aos presentes.

De seguida, as cerimónias continuam no Mosteiro dos Jerónimos. E é aqui que as diferenças em relação à tomada de presidentes anteriores começam: além de depositar flores no túmulo de Luís de Camões, Marcelo irá fazer o mesmo junto a Vasco da Gama.

Chega o final da manhã e Marcelo segue para o Palácio de Belém. À sua espera terá um almoço que partilhará com as mais altas figuras nacionais e internacionais: já confirmadas estão as presenças de Juncker, presidente da Comissão Europeia, do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas e dos presidentes dos tribunais superiores.

Com a tarde chega outra surpresa. O presidente empossado vai assistir a uma celebração na Mesquita Central de Lisboa. De acordo com o Expresso, o convite partiu de Abdool Vakil, presidente da Comunidade Islâmica de Lisboa, e amigo de longa data de Marcelo. Espera-se que nesta cerimónia participem também outras confissões religiosas.

Após a celebração, cerca das 18h, é tempo de condecorar Cavaco Silva. Tal como aconteceu com os anteriores presidentes da República, será entregue ao chefe de Estado dos últimos dez anos o Grande Colar da Ordem da Liberdade.

A partir das 20h, há festa no Largo do Município – outra das inovações do antigo professor. A fadista Mariza vai cantar o hino nacional num espectáculo que conta ainda com a presença já confirmada de artistas como José Cid, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa, Anselmo Ralph, HMB e Diogo Piçarra.

No dia 11 de Março a tomada de posse de Marcelo ruma ao Porto. Tudo começa na Câmara Municipal, continua com a visita à exposição de homenagem a Paulo Cunha e Silva – vereador que morreu no ano passado – e termina no Bairro do Cerco, um dos mais problemáticos da cidade invicta.
tomada de posse Marcelo Rebelo de Sousa
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