Ontem, ao final da tarde, a PSP mantinha-se no edifício, pois ainda não tinha sido detectada a origem do problema. Quer a Autoridade Nacional de Protecção Civil, quer os Bombeiros Voluntários do Algueirão mantinham-se de prevenção no local, onde os funcionários da Digal – empresa que fornece o gás canalizado – continuavam a vistoriar o edifício que, garantiam, não apresentava riscos.
O gás – monóxido de carbono – foi detectado nas arrecadações dos pisos -3, -4 e -5. Nestes andares existem também habitações mas aí os níveis não registaram alterações. Como tal, os bombeiros do Algueirão acreditavam que o monóxido de carbono entrara nas arrecadações pelas caixas de ar.
“Fomos alertados por populares que, pelas 17h00, sentiram o cheiro e ligaram para a Digal”, adiantou ao CM Carlos Barradas, chefe dos Bombeiros Voluntários de Algueirão/ /Mem Martins, que em 24 anos de serviço nunca acorrera a uma situação destas.
Depois de uma vistoria ao edifício, os níveis de monóxido de carbono baixaram deixando de ser detectados. Durante toda a madrugada e dia de ontem, os níveis deste gás nunca foram perceptíveis.
O prédio não tem garagens, pelo que as autoridades estavam convencidas de que a concentração do monóxido de carbono teve origem numa obstrução na saída dos exaustores dos fogões das cozinhas ou numa saída das caldeiras das casas de banho. Susana Roque reside naquele prédio há três anos. Ao CM lembrou que, já há algum tempo, o edifício foi evacuado por causa de uma fuga de gás.
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