Autoridades apreenderam aos arguidos estupefacientes, objetos utilizados na pesagem, acondicionamento e doseamento do produto.
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Nove dos 11 arguidos acusados de crimes de tráfico de estupefacientes ou de cumplicidade, num caso de venda de droga em frente a duas escolas de Mafra, remeteram-se esta quarta-feira ao silêncio, no início do julgamento no tribunal de Sintra.
Na audiência no Tribunal da Comarca Lisboa Oeste, em Sintra, compareceram 10 dos 11 arguidos, dos quais três detidos preventivamente no estabelecimento prisional de Caxias, tendo o coletivo de juízes justificado a falta de um arguido, apesar deste ter apresentado como justificação "não se conseguir sentar" em consequência de um acidente.
Dos arguidos presentes, com idades entre os 21 e os 44 anos, três estão acusados e pronunciados pela prática do crime agravado de tráfico de estupefacientes, nomeadamente junto a escolas, enquanto os restantes respondem pelo crime de cumplicidade agravada, por colaboração no transporte para aquisição da droga.
Enquanto um arguido admitiu só prestar declarações após falar com a sua advogada -- substituída na sessão desta quarta-feira --, outro réu contou que aceitou "ajudar" um dos detidos, dando-lhe uma boleia na deslocação ao bairro da Reboleira, na Amadora, para se abastecer de haxixe.
O jovem alegou que, apesar de consumir haxixe, transportou outro arguido até à Amadora, que esperou no carro pelo seu regresso e que escondeu a mochila com a droga junto ao travão de mão, onde foi descoberta pela GNR já em Mafra, numa busca após ter sido mandado parar pelos militares.
A presidente do coletivo de juízes questionou se o arguido sabia para que se destinavam as sete placas de haxixe encontradas na mochila, e perante o espanto da resposta de que era "para consumo", o jovem precisou: "pelo pessoal que ia lá a casa".
O arguido disse que pagava entre "cinco a dez euros" para consumir haxixe em casa do amigo, alegando que umas vezes ficava por lá, outras ia-se embora depois do consumo.
Alguns dos arguidos, entre junho de 2016 e 17 de maio de 2018, estão acusados de vender, durante o dia, canábis e cocaína, que "distribuíam de forma direta a consumidores, na sua maioria estudantes, entre os 14 e os 18 anos", das escolas básica e secundária de Mafra.
Uma fonte ligada à investigação disse à agência Lusa que, dos 11 arguidos, apenas um frequentava à noite um curso de educação e formação numa das escolas e os restantes nada tinham a ver com os dois estabelecimentos de ensino.
As autoridades apreenderam aos arguidos estupefacientes, objetos utilizados na pesagem, acondicionamento e doseamento do produto e outros bens associados aos crimes.
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