"Ao encontrarem-se na via pública, de imediato o agressor a ameaçou com uma arma branca e a levou para uma zona arborizada, longe de áreas edificadas, para ali a submeter a sevícias sexuais", pode ler-se no comunicado da referida autoridade.
Com os elementos de prova reunidos, as autoridades conseguiram fazer conexão do caso com outra situação de violação, ocorrida em meados de agosto, em que o autor do crime chegou à vítima também por via de um esquema semelhante. Dessa vez, o predador sexual fez-se passar por alguém que tinha um quarto para arrendar.
"Para o desenvolvimento da investigação foi fundamental a intervenção pericial do Laboratório de Polícia Cientifica da PJ, designadamente na recolha, análise, comparação e identificação célere, dos vestígios biológicos", informa a PJ.
O detido de 30 anos, já referenciado policialmente, foi presente a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, tendo-lhe sido aplicada a medida de prisão preventiva.