Débora Carvalho
JornalistaRita Batista
Jornalista"Foi ele [António Costa] quem me apresentou Manuel Pinho": Sócrates à saída do tribunal
À saída do tribunal, José Sócrates lamentou o silêncio de António Costa durante o processo. "Eu convoco o António Costa como testemunha, uma condição que todos os cidadãos podem ter. Foi ele quem me apresentou Manuel Pinho, não foi o Ricardo Salgado", declarou o antigo primeiro-ministro.
José Sócrates referiu-se ainda ao silêncio de Costa como um ato de "covardia" e acusou a juíza de estar encarregue de "manter um embuste".
Encerrada a sessão
Vários arguidos pedem dispensa das sessões
Carlos Santos Silva questionou se poderia ser dispensado de estar presente nas sessões, a menos que seja a sessão em que vai ser interrogado, "devido a motivos profissionais", referiu. Joaquim Barroca também efetuou o pedido, pelo mesmo motivo.
Zeinal Bava, ex-presidente da Oi e da Portugal Telecom considera ser "incompatível vir a Lisboa a partir de Londres, todas as sessões". Armando Vara pediu também a dispensa.
A juíza atendou aos pedidos, explicando que devem comparecer sempre que pretenderem falar.
"Mais alguma advertência, senhora juíza?!": Sócrates ironiza enquanto sessão prossegue com identificação dos arguidos
A sessão prossegue com a identificação dos arguidos por parte da juíza. No momento de identificação de José Sócrates, o antigo primeiro-ministro usou um tom irónico para responder às questões.
“Mais alguma advertência senhora juíza?! Não sabia que se advertia as pessoas quando pedem para falar”, disse Sócrates.
É ouvida a defesa de José Paulo Pinto de Sousa, primo de Sócrates
“O documento mais importante para a defesa do arguido que aqui represento é a acusação. Não por aquilo que diz, mas por aquilo que não diz. Estamos confiantes na nossa defesa”, referiu.
Defesa de Sofia Fava começa por requerer nulidade da reversão da decisão do juiz de instrução Ivo Rosa
A defesa de Sofia Fava começa por requerer nulidade da decisão tomada pelo acórdão da relação de Lisboa que, em janeiro de 2024, reverteu a decisão do juiz de instrução Ivo Rosa.
Advogado de Sócrates quer transmissão do julgamento em direto
"Queremos provar que Sócrates não cometeu crime algum e que as acusações que lhe são feitas são falsas", referiu Pedro Delille durante a sessão.
A defesa de Sócrates solicitou ainda que o tribunal defira um pedido para que seja possibilitada a transmissão integral do julgamento.
Retomada a sessão
"A juíza não concorda com nada do que a defesa faz", diz José Sócrates à saída do tribunal
Em declarações aos jornalistas à saída do tribunal, José Sócrates afirmou que "a juíza não concorda com nada do que a defesa faz". Em causa estão os requerimentos feitos pela defesa de José Sócrates ao longo de toda a sessão, que levaram a que a juíza considerasse que o advogado, Pedro Delille, estaria a tentar atrasar os trabalhos.
José Sócrates acusou ainda a juíza de "completa parcialidade" no que diz respeito ao caso.
A saída de Sócrates do tribunal foi feita com grande aparato policial, com o ex-primeiro ministro a ser escoltado até ao carro com oito elementos da PSP.
Pausa para almoço
Após defesa manifestar vontade de apresentar mais um requerimento, juíza considera que advogado está a tentar atrasar os trabalhos
O advogado de José Sócrates questiona várias vezes a juíza sobre se as decisões tomadas são tomadas apenas pela juiz presidente ou pelo coletivo. A juíza explica que não tem de justificar as decisões que toma.
Após a defesa manifestar vontade de apresentar mais um requerimento, a juíza considera que advogado está a tentar atrasar os trabalhos e, por isso, interrompe mais uma vez.
Pedro Delille pede mais tempo para poder fazer mais um requerimento por escrito. A juíza responde e diz que pode fazer o requerimento quando entender, mas que não pode interromper o decurso dos trabalhos.
"Quem preside a este julgamento sou eu": juíza levanta a voz durante momento tenso na sala
Depois de a juíza avançar que requerimento da defesa de Sócrates para afastar o coletivo de juízes não implica suspensão do julgamento, o advogado pede a palavra. No entanto, a juíza alerta Pedro Delille para que faça requerimentos concisos, o que provoca tensão na sala. "Quem preside a este julgamento sou eu", declarou a juíza.
"Dou lhe a palavra quando entender que deve ter a palavra. Quem preside o coletivo de juízes sou eu, não é o senhor. Seguimos o código", acrescentou.
"O Sr. Dr. não interrompe o coletivo de juízes, não interrompe a palavra nem fala quando entende", disse ainda a juíza. O Ministério Público pede depois que se prossiga a sessão.
Juíza diz que requerimento da defesa de Sócrates para afastar o coletivo de juízes não implica suspensão do julgamento
Durante a sessão, a ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava, chega ao julgamento. Sofia Fava senta-se atrás de José Sócrates que se vira para trás para cumprimentar a ex-mulher.
Logo depois, a juíza diz que requerimento da defesa de Sócrates para afastar o coletivo de juízes não implica suspensão do julgamento.
Sócrates exalta-se com juíza e é advertido pelo Tribunal
José Sócrates ausenta-se da sala sem pedir autorização ao tribunal. A juíza questiona o advogado e avisa que arguido não pode sair sem pedir autorização.
"Era o que faltava ter de avisar quando vou ao quarto de banho", diz José Sócrates. A Juíza não lhe deu a palavra e o antigo-ministro exaltou-se: “Desculpe, não me dá a palavra?!”, insiste Sócrates.
"Vai-se manter sentado e aguardar pelo momento em que lhe será dada a palavra", afirma a juíza que, entretanto, fez uma pausa de para avaliar os requerimentos da defesa de Sócrates.
À porta da sala, José Sócrates trocou algumas palavras com o advogado sobre o que se passou.
José Sócrates pede nova suspensão
O antigo-primeiro-ministro José Sócrates pede nova suspensão. O Ministério Público está com "excesso de vontade" neste processo, diz o advogado de Sócrates
Advogado de Sócrates vai apresentar um requerimento
Advogado de José Sócrates vai apresentar um requerimento.
"Vossa excelência não tinha competência para pedir urgência relativamente a este processo", disse.
Defesa de Ricardo Salgado pretenderia que o arguido falasse
Defesa de Ricardo Salgado pretenderia que o arguido falasse em tribunal, mas na sequência da sua condição cognitiva não pode.
José Sócrates quer prestar declarações no julgamento
Advogado de João Perna pede escusa
O advogado de João Perna pediu escusa. Perna não quer comentar, perante a questão da juíza, sobre se tinha alguma coisa a dizer. Foi-lhe nomeado um advogado oficioso para a sessão desta quinta-feira.
Começa o julgamento
José Sócrates senta-se ao lado de Carlos Santos
Na sala de audiências estão 13 arguidos. José Sócrates está sentado ao lado de Carlos Santos.
Sofia fava, ex-mulher de José Sócrates, não está presente.
“Este julgamento é impossível ser justo”: advogado de Ricardo Salgado fala sobre estado de saúde de cliente
"Lapso de escrita foi um estratagema para me forçarem de novo a vir ao tribunal": Sócrates à chegada do Campus de Justiça
À chegada do Campus de Justiça, José Sócrates começou por garantir que o que o levou de novo ao tribunal foi o "lapso de escrita, fundamentado na ideia de que os procuradores se enganaram". O antigo ministro apelidou esse lapso de "estratagema".
"Há quatro anos, saí deste tribunal ilibado de todas as acusações do Ministério Público. Forçaram-me a vir de novo para responder exatamente às mesmas acusações de há quatro anos. Há quatro anos, a decisão instrutória não valeu porque houve um lapso de escrita fundamentado no seguinte: todos os procuradores enganaram-se. Enganaram-se logo naquela parte da acusação que diz respeito à qualificação das novas condutas. O lapso de escrita foi um estratagema que arranjaram para me forçarem de novo a vir ao tribunal", disse.
"O sistema judicial não deixa que eu recorra deste lapso de escrita", frisou José Sócrates, em declarações aos jornalistas.
Sócrates criticou ainda o Procurador-Geral da República: "O PGR não tem o direito de dizer o que disse, por isso, apresentei um pedido de recusa do PGR para intervir neste processo".
José Sócrates chega ao Campus de Justiça
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.