António Costa culpa Ordem pela falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde

Ordem não tem poder de decisão no número de vagas e em cursos de Medicina.

23 de julho de 2019 às 08:47
Descerramento da placa em Agualva-Cacém Foto: Lusa
Almargem do Bispo: António Costa (à direita) e o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta Foto: Lusa
Consultório na Unidade de Saúde de Sintra Foto: Lusa

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O primeiro-ministro, António Costa, atribuiu esta segunda-feira responsabilidades à Ordem dos Médicos pela falta de médicos existente no Serviço Nacional de Saúde. António Costa recomendou à Ordem dos Médicos para "não utilizar as competências que existem para práticas restritivas da concorrência e limitar o acesso à formação com qualidade e exigência".

Para António Costa, "aumentar o número de pessoas em formação é absolutamente vital para se poder ter os recursos humanos que estão ao alcance do País".

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Num recado ao bastonário da Ordem dos Médicos, o primeiro-ministro apontou que "é muito fácil andar de hospital em hospital a identificar a falta de um anestesista ou de um ortopedista". Miguel Guimarães reagiu, entretanto, afirmando que "não se trata de um anestesista e de um ortopedista.

Falta um imenso investimento de capital humano. No ano passado foram pagos aos médicos 6 milhões de euros em horas extraordinárias e 104 milhões de euros para contratar serviços médicos a empresas. Dinheiro suficiente para contratar 5500 médicos", referiu.

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O bastonário sublinhou que a "Ordem não tem poder de decisão nas vagas e cursos de Medicina" e salientou que "em termos comparativos, Portugal é o terceiro País da União Europeia com mais médicos".

Médico de família para 97% da população

Na abertura das unidades de Águas Livres e Venteira, na Amadora, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que o concelho regista 172 mil utentes, dos quais 50 mil sem médico de família. As duas unidades custaram 2,6 milhões.

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anos conta o Serviço Nacional de Saúde. A responsabilidade do Estado em garantir os cuidados médicos partiu de António Arnaut, nome atribuído à Unidade de Águas Livres (Amadora).

Meio milhão de utentes

Sintra e Amadora, concelhos que têm cerca de meio milhão de utentes, contam com cinco novas unidades.

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