Euromilionária quer forçar ‘ex’ a depor em tribunal

Amélia de Jesus quer que Abílio fale sobre o prémio de milhões. Funcionária de quiosque diz não ter memória de nada.

19 de outubro de 2019 às 10:20
Amélia de Jesus, euromilionária Foto: Direitos Reservados
Amélia de Jesus Foto: Direitos Reservados
A euromilionária Amélia de Jesus em tribunal Foto: Direitos Reservados

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Amélia de Jesus, a autointitulada Euromilionária do Marco de Canaveses, quer forçar o ex-marido a depor no julgamento que decorre na Póvoa de Varzim. Abílio Ribeiro - a quem são exigidos 13 milhões de euros - é réu e até agora não mostrou intenção de testemunhar. A defesa de Amélia avançou com um requerimento e cabe agora ao juiz decidir.

Nesse mesmo documento, a mulher pede também uma alteração à sua ação. Diz que a separação de pessoas e bens ocorrida em janeiro de 2014, dez meses antes do divórcio, foi simulada e que, por isso, deve ser considerada nula pelo tribunal. O objetivo de Amélia passará por tentar anular as doações feitas a Abílio nessa altura e assegurar assim pelo menos a devolução de 4 milhões.

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Entretanto, na sessão de sexta-feira foi ouvida apenas a funcionária do quiosque onde Abílio diz ter percebido que tinha um prémio de 51 milhões de euros, em março de 2013.

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"Não me recordo. Eu meto os talões na máquina e não consigo saber se é o 1º ou o 2º prémio. Quando são valores acima de 5 mil euros, a máquina só diz que a pessoa deve ir à Santa Casa da Misericórdia", disse Lisete Ramos, que nem sequer se lembra de anos mais tarde ter conversado com Abílio para testemunhar.

A falta de memória da testemunha não convenceu o juiz. A defesa de Abílio ameaçou avançar com uma queixa-crime.

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