Da alegria ao desalento: Desconfinamento a várias velocidades em diferentes pontos do País

Presidente da República diz que regresso das aulas presenciais no Ensino Secundário e Superior é uma “nova primavera”.

20 de abril de 2021 às 01:30
Amadora: Houve quem esperasse uma hora para poder ir comprar roupa, após meses com as lojas fechadas Foto: José Sena Goulão/ Lusa
Ministro da educação e Presidente da República assinalaram o regresso às aulas dos alunos do secundário Foto: RODRIGO ANTUNES/lusa
Setúbal: esplanadas e restaurantes junto ao sado estiveram bem compostos, durante a hora de almoço Foto: Rui Minderico
Braga: na maior cidade do minho regressam as rotinas 
e chegou a haver filas para alguns restaurantes Foto: José Sena Goulão/ Lusa
Porto: já se pode comer, beber ou apenas conviver no interior dos cafés, como neste na baixa portuense Foto: Jose Gageiro/movephoto
Viseu: o regresso às aulas presenciais foi vivido com emoção e alegria pelos alunos da escola Alves Martins. Foto: CMTV
Coimbra: dois meses depois, este restaurante reabriu portas e alguns clientes aproveitaram para almoçar Foto: Ricardo Almeida
Amadora: muitos aproveitaram o dia para comprar adereços ou móveis para a casa. O espaço de restauração também esteve aberto Foto: Vítor Mota
Portimão: Concelho algarvio regrediu no desconfinamento, tendo sido encerradas as esplanadas. As vendas voltaram a ser feitas ao postigo Foto: Nuno Alfarrobinha

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“Passou mais de um mês sobre a primeira abertura de escolas, e já temos o balanço, que é positivo, em relação ao dia 15 de março. Passaram duas semanas sobre a segunda abertura das escolas e o balanço feito até agora é positivo”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República apontou a vacinação de “praticamente 200 mil pessoas” contra a Covid-19 neste passado fim de semana como uma “boa notícia” que “oferece perspetivas que não têm nada a ver com o que se passou há um ano”.

Segundo o chefe de Estado, que recusou antecipar se o estado de emergência irá ou não terminar no fim deste mês, o balanço das etapas já concretizadas do plano de desconfinamento do Governo, em termos nacionais, é positivo: “Não corre igualmente bem em todo o território, mas temos de admitir que, no todo nacional, o balanço tem sido até agora positivo.”

No primeiro dia da nova fase de desconfinamento, foram muitos os portugueses que aproveitaram para ir aos centros comerciais, nomeadamente às lojas de roupa. Houve filas com dezenas de metros e tempo de espera para entrar nalgumas lojas de uma hora ou mais. Em 268 concelhos do continente - seis ficam na 2ª fase e quatro recuam à 1ª - foi também dia de reabertura dos cinemas e teatros.

Em Portimão fez-se marcha-atrás no desconfinamento, regressando a venda ao postigo. Os empresários locais, que negam estar a viver a nova primavera de Marcelo, afirmam que estão no meio de um furacão.

“Deu-me raiva ver em outros concelhos filas para as lojas e eu, aqui, sem conseguir trabalhar”, desabafou Teresa Calado, que tem uma loja de roupa no centro da cidade algarvia. Na restauração e similares, o fecho das esplanadas fez cair a pique as receitas.

“Estamos a faturar menos 60 a 70%”, revelou José Dinis, que está à frente de um café que tinha até esta segunda-feira uma esplanada com sete mesas. Muitos estabelecimentos, com os donos num total desalento, não voltaram sequer a abrir as portas.

O ensino presencial foi o único sinal de retoma no concelho.

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O Presidente da República apontou a vacinação de “praticamente 200 mil pessoas” contra a Covid-19 neste passado fim de semana como uma “boa notícia” que “oferece perspetivas que não têm nada a ver com o que se passou há um ano”.

“Deu-me raiva ver em outros concelhos filas para as lojas e eu, aqui, sem conseguir trabalhar”, desabafou Teresa Calado, que tem uma loja de roupa no centro da cidade algarvia. Na restauração e similares, o fecho das esplanadas fez cair a pique as receitas.

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“Estamos a faturar menos 60 a 70%”, revelou José Dinis, que está à frente de um café que tinha até esta segunda-feira uma esplanada com sete mesas. Muitos estabelecimentos, com os donos num total desalento, não voltaram sequer a abrir as portas.

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