Professores fazem greve a horas extra
Centenas de docentes manifestaram-se esta terça-feira em Lisboa.
Os professores retomam no dia 25 a greve às horas extraordinárias, que será mantida até final do ano se não houver resposta por parte do Ministério da Educação. O anúncio foi feito ontem pela Fenprof, Federação Nacional dos Professores, no protesto que juntou centenas de docentes em Lisboa. Em cima da mesa está um novo regresso à rua e recurso à greve.
Entre as principais reivindicações, a estrutura sindical sublinha a recomposição da carreira, um novo regime de concursos e de aposentação e o fim da precariedade. Garantida, para já, é a entrega de uma petição na Assembleia da República.
Sem negociações, as ações de luta são dadas como certas a partir do início de novembro, caso o Orçamento do Estado não inclua medidas que reconheçam as reivindicações dos docentes.
“O Governo rejeita medidas que iriam conferir atratividade à profissão e leva a que os mais velhos anseiem pela aposentação e muitos dos mais jovens abandonem a profissão”, criticou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que prometeu também manter o combate à municipalização do ensino. Nesse sentido, a Fenprof vai reunir com os 308 executivos autárquicos eleitos.
Os professores retomam no dia 25 a greve às horas extraordinárias, que será mantida até final do ano se não houver resposta por parte do Ministério da Educação. O anúncio foi feito ontem pela Fenprof, Federação Nacional dos Professores, no protesto que juntou centenas de docentes em Lisboa. Em cima da mesa está um novo regresso à rua e recurso à greve.Entre as principais reivindicações, a estrutura sindical sublinha a recomposição da carreira, um novo regime de concursos e de aposentação e o fim da precariedade. Garantida, para já, é a entrega de uma petição na Assembleia da República.Sem negociações, as ações de luta são dadas como certas a partir do início de novembro, caso o Orçamento do Estado não inclua medidas que reconheçam as reivindicações dos docentes.“O Governo rejeita medidas que iriam conferir atratividade à profissão e leva a que os mais velhos anseiem pela aposentação e muitos dos mais jovens abandonem a profissão”, criticou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, que prometeu também manter o combate à municipalização do ensino. Nesse sentido, a Fenprof vai reunir com os 308 executivos autárquicos eleitos.PORMENORES
Fenprof diz que se vive um quadro de ataque à dignidade profissional e desrespeito pelo direito à negociação.
Falta de professores, que já era um problema, faz-se sentir com mais gravidade nos distritos de Lisboa, Setúbal e Faro.
Investimento público na Educação deve ser reforçado e corresponder, no mínimo, a 6% do PIB, defende a Fenprof.
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