Sete hospitais deixam de fazer cirurgias ao cancro da mama a partir de abril
Doentes são obrigadas a deslocarem-se para unidades de saúde mais distantes, nalguns casos a mais de 100 quilómetros.
A partir de abril, sete Unidades Locais de Saúde (ULS) deixam de fazer cirurgias ao cancro da mama, obrigando as doentes a deslocarem-se para hospitais mais distantes, nalguns casos a mais de 100 quilómetros.
A deliberação da Direção-Executiva do SNS, presidida por Fernando Araújo, refere que as ULS do Oeste, Cova da Beira, Guarda, Castelo Branco, Baixo Mondego, Barcelos/Esposende e Nordeste vão deixar de fazer estas cirurgias.
A justificação é que as mesmas só devem ser feitas em ULS onde sejam realizadas mais de 100 por ano e que contem sempre com pelo menos dois cirurgiões dedicados. Na deliberação são indicadas as ULS de destino das doentes servidas pelas unidades que agora deixam de fazer cirurgias.
As utentes da Cova da Beira, Guarda e Castelo Branco passam a ser tratadas em Coimbra, enquanto as de Bragança têm de ir para Vila Real. As do Oeste, que vai de Torres Vedras às Caldas da Rainha, serão referenciadas para Leiria ou para Santarém.
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