Enfermeiros alertam para falta de vacinas essenciais

Menor proteção para sarampo, tétano, hepatite B, difteria. Falhas em todo o País, com incidência no Norte e Centro.

05 de abril de 2024 às 01:30
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Há falta de vacinas essenciais nos centros de saúde. O alerta é da Ordem dos Enfermeiros (OE), que manifesta a sua preocupação com esta situação, que “pode ter implicações na saúde pública ao provocar a diminuição do número de indivíduos com uma cobertura vacinal atempada e adequada”, nomeadamente as crianças.

Em causa, diz a OE, estão “vacinas essenciais que protegem de doenças como o tétano e a difteria, a hepatite B, o sarampo e, ainda, as hexavalentes, pentavalentes e tetravalentes”. “Há cerca de um mês que estas vacinas têm sido entregues nos centros de saúde em pequenas quantidades, que não são suficientes para suprir as necessidades”, diz a OE. “Temos recebido várias exposições por parte de enfermeiros de cuidados de saúde primários sobre os constrangimentos na distribuição de vacinas, um pouco por todo o País, com maior expressão no Norte e Centro do País”, adianta ao CM Luís Filipe Barreira, bastonário da OE, dando como exemplo uma unidade da região Centro que não recebe vacinas desde dezembro de 2023.

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O problema, segundo este responsável, deve-se à mudança da distribuição que passou das ARS – agora extintas – para as unidades locais de saúde e, por isso, pede a intervenção da Direção Executiva do SNS. “Sem vacinas, os enfermeiros não fazem milagres”, sublinha. Por seu turno, o gabinete de Fernando Araújo diz que não tem indicação de qualquer falha de vacinas.

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