56 mil professores foram ultrapassados por colegas

11 mil docentes passam na carreira colegas mais experientes. Fenprof apresentou problema na Provedoria de Justiça.

23 de janeiro de 2019 às 09:07
Mário Nogueira Foto: Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.
Mário Nogueira lidera a Fenprof Foto: Tiago Sousa Dias
Mário Nogueira diz que o Governo “vai sofrer” em 2019 com a guerra que os sindicatos preparam para recuperar o tempo de serviço Foto: CMTV
Mário Nogueira, da Fenprof Foto: Sérgio Lemos

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A Fenprof denunciou esta terça-feira na Provedoria de Justiça a ultrapassagem na carreira de 56 mil professores, que entraram nos quadros antes de 2011, por 11 mil colegas que vincularam a partir de 2013 e que foram agora reposicionados.

"Professores que ingressaram na carreira a partir de 2013 ficaram um escalão à frente de colegas que vincularam antes de 2011", afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, explicando que na origem desta situação estão "perdas de tempo, que podem ir até 4 anos, provocadas por alterações à estrutura da carreira no tempo da ministra Maria de Lurdes Rodrigues (2005-2009)".

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Os docentes que vincularam a partir de 2013 não foram afetados por estas perdas, uma vez que ainda não tinham ingressado na carreira.

"A Provedoria de Justiça está cheia de queixas de professores", afirma Nogueira, que pede para os docentes prejudicados um tratamento idêntico ao que foi dado aos colegas recentemente reposicionados.

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A Fenprof quer também que a Provedoria se pronuncie sobre se existe um problema de constitucionalidade com a contagem diferenciada do tempo de serviço congelado no continente e nas ilhas.

Os professores continuam à espera que o Governo os convoque para negociar a recuperação do tempo de serviço e marcaram um protesto para amanhã em Lisboa.

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