985 enfermeiros querem progredir na região do Algarve
Maioria ainda não viu as progressões das carreiras descongeladas.
"Inadmissível". É assim que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses classifica o atual estado do descongelamento das carreiras destes profissionais de saúde que trabalham na região do Algarve.
Segundo os enfermeiros, "não houve qualquer progressão na área da Administração Regional de Saúde (ARS) da região [centros de saúde]" e os compromissos assumidos com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve "não estão a ser cumpridos na totalidade".
De acordo com o sindicalista Nuno Manjua, "este ano, através do Orçamento do Estado, foi feito o descongelamento das progressões das carreiras dos funcionários públicos e os enfermeiros estão incluídos. No entanto, já estamos no final do ano e o Algarve ainda está neste estado".
Este elemento do sindicato esteve ontem de manhã reunido com as administrações dos dois organismos para entregar um abaixo-assinado, que contou com as assinaturas de 985 enfermeiros da região algarvia e que revela as insatisfações dos profissionais.
O congelamento das carreiras começou em 2005 e há 13 anos que os enfermeiros não têm qualquer aumento salarial. Segundo o sindicato, ainda ganham menos porque entretanto já houve cortes nos salários da Função Pública.
"Não vamos desistir enquanto não forem corretamente posicionados na sua grelha salarial", disse ao CM Nuno Manjua, revelando que a administração do centro hospitalar e da ARS não fecharam a possibilidade "em rever todo o processo".
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