ADN vai revelar quem era Cristóvão Colombo
Restos mortais do navegador vão ser submetidos a testes.
Os restos mortais de Cristóvão Colombo, depositados em Granada, foram esta quarta-feira retirados de uma sala blindada da universidade daquela cidade do sul de Espanha para serem sujeitos a testes de ADN que deverão revelar, de uma vez por todas, a origem do homem que descobriu a América no século XV.
O que resta do corpo do navegador foi levantado no dia em que se assinalavam 515 anos da sua morte e amostras do esqueleto vão ser levadas – com escolta policial – para análise em diferentes laboratórios de identificação genética na Europa (Espanha e Itália) e na América (EUA e México).
Os resultados deste projeto internacional, apresentado publicamente esta quarta-feira, deverão ser conhecidos a 12 de outubro e poderão vir a mudar os livros de História.
“Há mistérios e interrogações que não encaixam na teoria dominante (sobre as origens do descobridor)”, diz José Antonio Lorente, catedrático de Medicina Forense da Universidade de Granada.
O ácido desoxirribonucleico (ADN) é um conjunto de moléculas que contém informação genética que pode ajudar a apurar a que grupo de indivíduos se pertence.
1492
foi o ano em que Cristóvão Colombo alcançou o continente americano, sob as ordens dos reis católicos de Espanha, Fernando e Isabel.
Corrente dominante afirma que Colombo nasceu em Itália mas há quem diga que era espanhol, português ou originário da Croácia ou até da Polónia.
Descobridor tem estátua em Cuba
Uma das teorias em volta da origem do descobridor defende que se trata de Salvador Fernandes Zarco, nascido em Cuba, Alentejo. Em 2006 foi colocada uma estátua de Colombo frente ao Tribunal da Comarca, no centro da vila.
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