ADSE está a fazer acordos prioritários

Unidades que aceitam acordo são consideradas de preferência para receber doentes.

26 de abril de 2018 às 08:58
ADSE, preços, Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, APHP, tarifas Foto: Bruno Colaço
Eugénio Rosa, FESAP, Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, José Abraão, CGTP, trabalho, sindicatos Foto: Bruno Colaço
Médicos, xxx Foto: Getty Images
Médicos Foto: Getty Images

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A ADSE, o subsistema de Saúde dos funcionários públicos, está a fazer acordos prioritários com hospitais de norte a sul do País para ter cuidados de saúde para os seus associados a preços mais competitivos. Em troca, essas unidades são consideradas de preferência e as primeiras a receber doentes deste subsistema. Nestes acordos, a ADSE pagará 50 por cento do preço de tabela.

Ao que o CM apurou, a ADSE tem três tipos de acordos: um que já existe, em que os preços pagos são os que estão na tabela, aprovada a 1 de abril e que foi alvo de uma negociação dura e criticada por parte da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).

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Depois, tem outro acordo com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), e agora terá os chamados PPO, que pressupõem uma parceria prioritária. Estes PPO ainda estão em negociação e dirigem-se a hospitais especializados e por distrito.

O CM sabe que está a ser negociado, por exemplo, com o Hospital da Prelada, no Porto.

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Entretanto, uma versão preliminar do decreto-lei de execução orçamental revela que o Governo quer impor limites máximos aos preços pagos aos privados por remédios, próteses e cirurgias.

A APHP diz que viola as regras da racionalidade económica, "logo a sustentabilidade do sistema, e constitui um total entrave à inovação".

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