ADSE mexe nos preços sem avisar
Associação de beneficiários queixa-se de falta de informação. Mais preços serão agravados em maio.
Os beneficiários da ADSE estão a ser confrontados, desde o início do mês, com novos preços de serviços sem que tenham sido informados. A denúncia é da Associação 30 de Julho, constituída por beneficiários, que considera, numa carta enviada à presidente do conselho diretivo da ADSE, ser “incompreensível, inaceitável e censurável esta atitude”.
A Tabela de Preços e Regras do Regime Convencionado, em vigor a partir de 1 de abril, foi colocada na página oficial da instituição responsável pela proteção na doença dos funcionários e pensionistas públicos, mas sem que os beneficiários tivessem sido informados.
Na prática trata-se de um aumento de preços nos serviços praticados pelas instituições privadas de solidariedade social (IPSS), que abrange sobretudo cirurgias e internamentos.
Estão, entretanto, a ser preparadas novas alterações de preços a partir de maio, segundo o ‘Negócios’. Entre o agravamento de preços, conta-se os dos partos, que serão mais caros quer para a ADSE quer para os beneficiários.
A Associação 30 de Julho, criada em 2016 para defender os interesses dos beneficiários da ADSE, aponta o dedo à direção da instituição, que acusa de não ter prestado “qualquer informação, anúncio, notícia, aviso ou alerta que dê a conhecer aos beneficiários da ADSE, seus verdadeiros financiadores, a existência” da nova tabela. A associação exige agora que a informação chegue com urgência aos interessados, recordando que os beneficiários do Instituto de Ação Social das Forças Armadas foram informados.
Os beneficiários da ADSE estão a ser confrontados, desde o início do mês, com novos preços de serviços sem que tenham sido informados. A denúncia é da Associação 30 de Julho, constituída por beneficiários, que considera, numa carta enviada à presidente do conselho diretivo da ADSE, ser “incompreensível, inaceitável e censurável esta atitude”.A Tabela de Preços e Regras do Regime Convencionado, em vigor a partir de 1 de abril, foi colocada na página oficial da instituição responsável pela proteção na doença dos funcionários e pensionistas públicos, mas sem que os beneficiários tivessem sido informados.Na prática trata-se de um aumento de preços nos serviços praticados pelas instituições privadas de solidariedade social (IPSS), que abrange sobretudo cirurgias e internamentos.Estão, entretanto, a ser preparadas novas alterações de preços a partir de maio, segundo o ‘Negócios’. Entre o agravamento de preços, conta-se os dos partos, que serão mais caros quer para a ADSE quer para os beneficiários.A Associação 30 de Julho, criada em 2016 para defender os interesses dos beneficiários da ADSE, aponta o dedo à direção da instituição, que acusa de não ter prestado “qualquer informação, anúncio, notícia, aviso ou alerta que dê a conhecer aos beneficiários da ADSE, seus verdadeiros financiadores, a existência” da nova tabela. A associação exige agora que a informação chegue com urgência aos interessados, recordando que os beneficiários do Instituto de Ação Social das Forças Armadas foram informados.PORMENORES
A despesa da ADSE atingiu, em 2022, 580 milhões de euros, de acordo com o relatório de atividades da instituição.
O escalão etário dos beneficiários com mais de 65 anos (28,1% do total) registou a despesa mais significativa, no montante de 310 milhões de euros.
Desde 1 de janeiro que as autarquias deixaram de financiar a ADSE dos seus trabalhadores, e familiares, passando a ser a instituição a assumir os custos.
Em 2030, as contas da ADSE poderão entrar no vermelho, admite um estudo sobre a sustentabilidade do sistema de proteção na doença.
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